O Estado brasileiro é resultado de uma grandiosa operação de conquista e invasão, articulada a partir da fragilidade política e econômica da Coroa Portuguesa, necessitada de novas rotas comerciais, e, o Vaticano, preocupado com a expansão do movimento de contra reforma na Europa. Essa articulação possibilitou uma forte aliança política e ideológica entre a coroa portuguesa e a igreja católica.
O modelo e concepção de Estado como temos hoje no Brasil e por extensão no RN, passou por um demorado e agitado processo de transição. Foram IV longos séculos de construção social de um Estado cuja formação repousa e se sustenta na concentração de terras, no patrimonialismo, clientelismo, patriarcalismo, deixando uma herança de desigualdade social, autoritarismo e uma cultura política de submissão.
Desde o período da colônia até os dias atuais, o estado brasileiro financiou e continua financiando todos os ciclos econômicos: Cana de açúcar, ouro, borracha, café, criação de gado, industria automobilística, agronegócio, em fim todos os ciclos de produção econômica no Brasil resulta do financiamento público. Dai podemos concluir que, a formação das elites brasileiras é resultado da apropriação de recursos públicos.
O que nos causa tamanha indignação é a ganância e astúcia dessa gente, em sua saga ensandecida buscando fortuna e poder. Não bastar o estado financia suas atividades econômicas, é preciso sangrar as trabalhadoras e trabalhadores, adotar métodos do Brasil escravocrata e tirar do suor e sangue da classe trabalhadora, a manutenção, de suas orgias e luxúria.
O caso mais ilustrativo dessa pratica é a disputa entre o MPT e o Grupo Guararapes, cuja marca maior, é a mais cruel exploração dos seus trabalhadores e a completa falta de desrespeito a legislação trabalhista.
Segundo levantamento do portal Saiba Mais. A ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) cobrando R$ 37,7 milhões do grupo Guararapes Confecções S.A. por descumprimento da legislação trabalhista em relação aos empregados de facções de costura em 12 municípios do Rio Grande do Norte é apenas uma das mais de 2.300 ações que a empresa responde na Justiça.
O playboy e ex deputado, que até os 34 anos vivia de mesada do pai, hoje é especialista em explorar trabalhadores e desrespeitar a legislação trabalhista, partiu para o ataque contra MPT/RN – Ministério Publico do Trabalho/RN. O que levou a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DO TRABALHO (ANPT), lançar nota em apoio ao MPT/TN. Segue trechos da nota.
“…Impende ressaltar que descumprimentos da legislação trabalhista pela Guararapes não são restritos a esta ação civil pública. Os representantes da empresa ocultam fatos relevantes, a começar pela circunstância de que a empresa foi inicialmente investigada pelo MPT em razão de denúncias de prática de revista íntima invasiva nos trabalhadores, e, reconhecida a irregularidade pela empresa, ESPONTANEAMENTE concordou em assinar Termo de Ajuste de Conduta (TAC), para cessar a referida violação de direitos, em procedimento, à época, conduzido por outra Procuradora do Trabalho.
Posteriormente, diante de novas denúncias apresentadas, concernentes à limitação da ida dos seus empregados ao banheiro, à prática de assédio moral e ao descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho, mais uma vez a Guararapes, como demonstração do reconhecimento das irregularidades, assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), POR SUA LIVRE VONTADE, comprometendo-se a não mais adotar as práticas ilícitas….”
TODO APOIO AO MPT, punição e cadeia aos criminosos capitalistas e seus comparsas.
Edição de Texto: Diassis Oliveira
Edição de Texto: Diassis Oliveira
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