1 de mai. de 2017

Luta contra perda de direitos continua Hoje e Sempre

Foto: Alex Melo
Neste 1º de maio, a classe trabalhadora tem muitos motivos para lutar. Na última sexta-feira (28), o Brasil parou em uma grande greve geral contra as reformas trabalhistas e da Previdência. Hoje o Vereador Fernando Lucena (PT) participou de um almoço oferecido aos trabalhadores da limpeza pública pelo sindicato que representa a categoria (SINDLIMP). Ele ressaltou a importância das comemorações do dia de hoje e falou sobre as mobilizações contra as reformas.

“Com as mobilizações da última sexta-feira, a população demonstrou que não aceitará a retirada de direitos promovida pelo governo golpista. Hoje o dia é de comemorar e lutar, pois o golpe está em curso, primeiro com retirada de um governo legitimamente escolhido pelo povo, agora o golpe está sendo na classe trabalhadora, não podemos permitir isso, vamos a luta” ressaltou Fernando Lucena.

Para não esquecer:

Reforma trabalhista

Motivos para a luta não faltam. Desde que assumiu, o governo golpista se empenha em retirar direitos dos trabalhadores, para “pagar a conta” do golpe contra a presidenta legítima Dilma Rousseff (PT).  Na última quarta-feira (26), a Câmara aprovou a reforma trabalhista enviada pelo golpista Michel Temer.
Das 850 emendas apresentadas ao relatório aprovado, 292 delas – de autoria de 82 deputados – foram integralmente redigidas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e

Terceirização

No fim de março, a Câmara aprovou a terceirização da atividade-fim, em uma manobra de Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia resgatou um projeto da época de Fernando Henrique Cardoso e que já havia passado pelo Senado. O texto já foi sancionado pelo presidente golpista Michel Temer (PMDB).
Com a aprovação da terceirização irrestrita, o governou abriu a possibilidade para a precarização do mercado de trabalho. O texto amplia a possibilidade do trabalho temporário, institui a substituição em caso de greve, abre espaço para a pejotização – quando a empresa contrata o funcionário como se fosse uma empresa, sem garantias fundamentais -, torna facultativo às empresas oferecer condições mínimas de trabalho e dificulta o acesso à justiça trabalhista.

Reforma da Previdência

Outra grande ameaça ao trabalhador é a reforma da Previdência, proposta pelo governo golpista. A reforma foi enviada ao Congresso por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Em março, a população tomou as ruas contra essa reforma, que quer impor uma idade mínima de 65 anos para todos os trabalhadores, aumentando em cinco anos a idade para as mulheres urbanas e para os homens do campo e em dez anos para as mulheres do campo.

Além disso, a reforma acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, e institui mais anos de trabalho para a aposentadoria em tempo integral.

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