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| Foto: Alex Melo |
Neste 1º de maio, a classe trabalhadora tem muitos motivos para lutar.
Na última sexta-feira (28), o Brasil parou em uma grande
greve geral contra as
reformas trabalhistas e da Previdência. Hoje o Vereador Fernando Lucena (PT) participou
de um almoço oferecido aos trabalhadores da limpeza pública pelo sindicato que
representa a categoria (SINDLIMP). Ele ressaltou a importância das comemorações
do dia de hoje e falou sobre as mobilizações contra as reformas.
“Com as mobilizações da última sexta-feira, a população
demonstrou que não aceitará a retirada de direitos promovida pelo governo golpista. Hoje o
dia é de comemorar e lutar, pois o golpe está em curso, primeiro com retirada
de um governo legitimamente escolhido pelo povo, agora o golpe está sendo na
classe trabalhadora, não podemos permitir isso, vamos a luta” ressaltou Fernando
Lucena.
Para não esquecer:
Reforma trabalhista
Motivos para a luta não faltam. Desde que
assumiu, o governo golpista se empenha em retirar direitos dos trabalhadores,
para “pagar a conta” do golpe contra a
presidenta legítima Dilma Rousseff (PT). Na última quarta-feira
(26), a Câmara aprovou a reforma
trabalhista enviada
pelo golpista Michel Temer.
Das 850 emendas
apresentadas ao relatório aprovado, 292 delas – de autoria de 82 deputados –
foram integralmente redigidas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),
pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), pela
Confederação Nacional do Transporte (CNT) e
Terceirização
No fim de março, a Câmara aprovou a terceirização da atividade-fim, em uma manobra de
Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia resgatou um projeto da
época de Fernando Henrique Cardoso e que já havia passado pelo Senado. O
texto já foi sancionado pelo presidente golpista Michel Temer (PMDB).
Com a aprovação da terceirização irrestrita, o governou abriu a
possibilidade para a precarização do mercado de trabalho.
O texto amplia a possibilidade do trabalho temporário, institui a substituição
em caso de greve, abre espaço para a pejotização – quando a empresa contrata o
funcionário como se fosse uma empresa, sem garantias fundamentais -, torna
facultativo às empresas oferecer condições mínimas de trabalho e dificulta o
acesso à justiça trabalhista.
Reforma da
Previdência
Outra grande ameaça ao trabalhador é a reforma da Previdência,
proposta pelo governo golpista. A reforma foi enviada ao Congresso por meio de
uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Em março, a população tomou as
ruas contra essa reforma, que quer impor uma idade mínima de 65 anos para todos
os trabalhadores, aumentando em cinco anos a idade para as mulheres
urbanas e para os homens do campo e em dez anos para as mulheres do campo.
Além disso, a reforma
acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, e institui mais anos de
trabalho para a aposentadoria em tempo integral.

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