Além da insana reforma previdenciária, o
governo ilegítimo Michel Temer, deferiu outra paulada nos direitos
trabalhistas do povo brasileiro. Ele encaminhou para tarmitação no Congresso Nacional e no Senado, no
mês dezembro de 2016, a proposta de reforma trabalhista, a medida deve ser apreciada e votada ainda essa semana. O projeto apresentado retrocede os direitos trabalhistas consolidados
na Constituição Federal de 1988, as medidas tem o objetivo de regulamentar de
jornada de 12 horas por dia. Caso aprovada, as negociações feitas pelas empresas
também poderão prevalecer sobre o que diz a legislação em vários pontos.
Com a sua popularidade baixa e caindo a cada dia ele, Temer, diz
que “pretende ser lembrado” e deixou claro que,"não importa a ilegitimidade do seu governo
e a alta reivindicação dessas medidas por parte da maioria dos brasileiros".
Com confiança na ação conjunta dos três poderes, Legislativo, Executivo e
Judiciário, Temer não hesita para tentar aprovar seus projetos e emendas no
congresso Nacional.
Veja o que muda no projeto de Reforma
Trabalhista
Toda a lógica da Reforma Trabalhista visa consolidar ainda mais a relação do trabalhador em função das necessidades das empresas, que ditam se preferem trabalhos temporários, exercício exaustivo de 12 horas de jornada, banco de horas, jornadas menores submetidas a menores salários. A lógica passa longe de assegurar o trabalhador, que fica sujeito à flexibilização, falta de segurança, entre outras conseqüências.
Toda a lógica da Reforma Trabalhista visa consolidar ainda mais a relação do trabalhador em função das necessidades das empresas, que ditam se preferem trabalhos temporários, exercício exaustivo de 12 horas de jornada, banco de horas, jornadas menores submetidas a menores salários. A lógica passa longe de assegurar o trabalhador, que fica sujeito à flexibilização, falta de segurança, entre outras conseqüências.
Com a reforma, ao contrário, primam medidas que podem aprofundar
ainda mais a terceirização; a precarização do trabalho, com jornada de 12 horas
formalizada e a ampliação do contrato de trabalho temporário; perda de bases
legais para os acordos com as categorias, prevalecendo os acordos com os
sindicatos e entidades dos trabalhadores em detrimento do previsto em lei e o
estabelecimento do modelo de contrato de trabalho baseado na produtividade, em
detrimento da jornada de trabalho.
Uma das principais mudanças dizem respeito à jornada de trabalho. Com a proposta, o trabalho de 12 horas seguidas passa a ser regulamentado. São oito horas de trabalho, mais quatro horas extras. Na semana, o limite do número de horas também aumenta, para 48 horas, sendo 44 mais quatro extras.
Uma das principais mudanças dizem respeito à jornada de trabalho. Com a proposta, o trabalho de 12 horas seguidas passa a ser regulamentado. São oito horas de trabalho, mais quatro horas extras. Na semana, o limite do número de horas também aumenta, para 48 horas, sendo 44 mais quatro extras.
O trabalho temporário, antes regulamentado em 90 dias, passa a ser de 120
dias, podendo ser prorrogado. Com isso, pode aumentar o número de trabalhos
precários e alguns, que não eram considerados temporários, passam a ser,
flexibilizando as relações.
Já em relação aos acordos com os empregadores, agora, o negociado passa a valer mais do que o legislado.
Todo funcionário sabe o quão difícil são as campanhas salariais, o quanto é
forte o assédio nas empresas, a tentativa de flexibilizar direitos e de não
cumprir o mínimo assegurado em lei. Com a medida, esses aspectos aparentes nas
negociações passam a ser prevalentes. Perde força o mínimo de base para uma
perspectiva mais coletiva dos direitos e os acordos fechados com as categorias
passam a ter peso legal.
E não são poucos os pontos que passam a estar submetidos ao
crivo das empresas. Entre eles, está o parcelamento das férias em até três
vezes; acordo de direito, ou não, à participação nos lucros e resultados;
acordo cobre 220 horas de jornada por mês; regulamentação do banco de horas,
que pode ser convertido em acréscimo tendo como mínimo 50%, também sob
discussão com o empregador; o tempo de intervalo durante a jornada, tendo como
base o mínimo de 30 minutos; o tempo gasto de percurso até o trabalho e do
trabalho para o local de residência; plano de cargos e salários; registro da
jornada de trabalho; ingresso no seguro-desemprego e a remuneração do trabalho
remoto por produtividade.
No Regime parcial, o prazo de 25 horas semanais passa
a ser de 26 horas, com 6 horas extras ou 30 por semana sem horas extras. O
pagamento das horas extras, caso não compensadas, será de 50% sobre o salário
equivalente à hora.
Também entre as medidas está o anúncio de uma Medida Provisória
que será encaminhada ao Congresso Nacional para a implementação do chamado Programa Seguro-Emprego (PSE), que, assim como
Programa de Proteção ao Emprego (PPE) iniciado no governo de Dilma (PT), em
2015, flexibiliza direitos com a redução da jornada com redução de salários. O
projeto é uma tentativa de salvar as empresas da crise e deixar o trabalhador a
mercê de empreiteiras que, durante o período de crescimento econômico,
garantiram lucros milionários no país.
Mudanças estruturais
A pressa do governo de Michel Temer em encaminhar com pedido de urgência a proposta de Reforma Trabalhista faz parte da tentativa de realizar, na imposição, mudanças estruturais nas condições de vida dos trabalhadores.
O pacote de maldades é extenso, desde a limitação de gastos em áreas fundamentais por 20 anos, como saúde e educação, através da PEC 55, ou mesmo com o PLP 257, com as medidas de austeridade em nível estadual, além das reformas da Previdência, Política e agora, a Trabalhista. Não são apenas mudanças pontuais, mesmo que sejam apresentadas em formas de fatias. A proposta da burguesia para o Brasil é consolidar a posição de dependência e, para isso, precisa jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Um dos primeiros passos desse plano macabro é aprofundar a precarização das relações de trabalho.
A pressa do governo de Michel Temer em encaminhar com pedido de urgência a proposta de Reforma Trabalhista faz parte da tentativa de realizar, na imposição, mudanças estruturais nas condições de vida dos trabalhadores.
O pacote de maldades é extenso, desde a limitação de gastos em áreas fundamentais por 20 anos, como saúde e educação, através da PEC 55, ou mesmo com o PLP 257, com as medidas de austeridade em nível estadual, além das reformas da Previdência, Política e agora, a Trabalhista. Não são apenas mudanças pontuais, mesmo que sejam apresentadas em formas de fatias. A proposta da burguesia para o Brasil é consolidar a posição de dependência e, para isso, precisa jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Um dos primeiros passos desse plano macabro é aprofundar a precarização das relações de trabalho.
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